segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Manuel Pais Clemente
European Medical Association - Portugal
“A Medicina Preditiva pode ser uma medicina à distância, necessitando da colaboração da telemedicina e de uma rede informática especifica”.

Fotografia por Fernando Piçarra
 António Burgueño

“Público e privado podem ser concorrenciais. É possível unificar o sector da Saúde para que o financiamento possa ser mais eficiente”.
Fotografia por Fernando Piçarra

sábado, 31 de outubro de 2009

FOTOGRAFIAS DO SEGUNDO DIA



Fotografia por Fernando Piçarra
LUIS FILIPE PEREIRA
Ex-Ministro da Saúde
"NA SAÚDE, O ESTADO É QUASE O ÚNICO ACTOR, OMNIPRESENTE E OMNIPOTENTE. TEMOS DE PASSAR DO SERVIÇO AO SISTEMA NACIONAL DE SAÚDE, COM CONCORRÊNCIA E LIBERDADE DE ESCOLHA."
Fotografia por Fernando Piçarra





MARIA DE BELÉM ROSEIRA
Ex-Ministra da Saúde
"QUALQUER MUDANÇA A INTRODUZIR NO MODELO DE SAÚDE EM PORTUGAL DEVE, EM PRIMEIRO LUGAR, TER EM CONTA O DESENHO CONSTITUCIONAL."
Fotografia por Fernando Piçarra

FOTOGRAFIAS DO SEGUNDO DIA





Fotografia por Fernando Piçarra

DIRK ELIAS
Executive Director, Fraunhofer Portugal Research Center for Assistive Information and Communication Solutions, FhP-AICOS
“O futuro de Portugal necessita de investigação”

Fotografia por Fernando Piçarra

sexta-feira, 30 de outubro de 2009


GEERT JAN HAMILTON
General Secretary of the Dutch Senate
"O MODELO DE SAÚDE HOLANDÊS É ÚNICO, O MAIS CONSISTENTE, O MELHOR SISTEMA EUROPEU. CONTUDO, PAISES DIFERENTES FAZEM COISAS DIFERENTES E IGUALMENTE BOAS."
Fotografia por Fernando Piçarra

ARNE BJORNBERG
Health Consumer Powerhouse
"O MODELO DE SAÚDE HOLANDÊS É ÚNICO, O MAIS CONSISTENTE, O MELHOR SISTEMA EUROPEU. CONTUDO, PAISES DIFERENTES FAZEM COISAS DIFERENTES E IGUALMENTE BOAS."
Fotografia por Fernando Piçarra
FERNANDO MESA DEL CASTILLO
President of the National Federation of Private Clinics (FNCP)

"PÚBLICO E PRIVADO SÃO COMPATÍVEIS NA SAÚDE"

JENS WERNICK
German Association of Private Hospitals (BDPK)

"O MERCADO COMUM DA SAÚDE SERÁ UMA REALIDADE MAIS CEDO DO QUE SE PENSA. "

Fotografia por Fernando Piçarra

EDUARDO CASTELA
Presidente da Associação Portuguesa de Telemedicina

"A TELEMEDICINA PERMITE A ACTUALIZAÇÃO CONSTANTE DO “MÉDICO REMOTO”, A DIMINUIÇÃO NO ABSENTISMO LABORAL DOS PAIS E A FIXAÇÃO DE MÉDICOS EM LOCAIS MAIS REMOTOS"
Fotografia por Fernando Piçarra
FERNANDO COSTA FREIRE
Managing director of Glintt
"A INOVAÇÃO TECNOLÓGICA É ESSENCIAL PARA MELHORAR A PERFORMANCE GLOBAL DO SISTEMA DE SAÚDE. O DOSSIER CLÍNICO ELECTRÓNICO SERÁ A CURTO PRAZO UMA PEÇA ESTRUTURANTE DOS SERVIÇOS DE SAÚDE"

Fotografia por Fernando Piçarra

CARLOS TOMÁS
President of Portuguese Association of Health Engineering and Management

"O CIDADÃO DEVE ESTAR NO CENTRO DO SISTEMA DE SAÚDE."

Fotografia por Fernando Piçarra

GUIDO DE JONGH
European Committee for Standardization (CEN)

“UM STANDARD EUROPEU PODE ELEVAR E NORMALIZAR OS SERVIÇOS HOSPITALARES. PERMITE MEDIR A COMPETÊNCIA A QUALIDADE E O PREÇO ENTRE HOSPITAIS EUROPEUS. OU SEJA PERMITE CONSTRUIR A CONFIANÇA ENTRE OS UTENTES."
Fotografia por Fernando Piçarra

JOAQUIM CUNHA
Health Cluster Portugal - Pole of Competitiveness for Health
“A INOVAÇÃO É A RESPOSTA NECESSÁRIA EQUAÇÃO IMPOSSÍVEL DA SAÚDE: TRATAR MELHOR COM MENOS RECURSOS."



Fotografia por Fernando Piçarra
JOSÉ MENDES RIBEIRO
Entrepeneur and Advisor on Health Economics
“A LIBERDADE DE ESCOLHER É O MOTOR DA MUDANÇA DO SISTEMA DE SAÚDE.”
Fotografia por Fernando Piçarra

MAX PONSEILLÉ
President of European Union of Private Hospitals (UEHP)

"É CRUCIAL QUE A EUROPA SE UNA EM TORNO DA DEFESA DO CONCEITO DA LIBERDADE DE ESCOLHA. É POR ISSO QUE EM MAIO DE 2010 ORGANIZAREMOS O 1º CONGRESSO DE HOSPITALIZAÇÃO PRIVADA , EM PARIS."
Fotografia por Fernando Piçarra

ÁLVARO SANTOS ALMEIDA
President of the Authority on Health Regulation

“A REGULAÇÃO EM SAÚDE É TANTO MAIS NECESSÁRIA QUANTO MAIOR É O NÚMERO DE PRESTADORES/FORNECEDORES. É ESSENCIAL A SEPARAÇÃO ENTRE FINANCIAMENTO, PRESTAÇÃO E REGULAÇÃO.”

Fotografia por Fernando Piçarra


BARRY HASSEL
Director of Independent Healthcare Consultants Ltd.

“EM PORTUGAL COMO NO REINO UNIDO EXIGE-SE UMA MUDANÇA DE PARADIGMA. É URGENTE OUVIR O CIDADÃO: ESTE QUER PASSAR DE UTENTE A CLIENTE, QUER UMA REGULAÇÃO MODERNA E SOBRETUDO LIBERDADE PARA ESCOLHER.”

Fotografia por Fernando Piçarra


TEÓFILO RIBEIRO LEITE
President of Portuguese Association of Private Hospitals (APHP)
“TAL COMO OS CIDADÃOS GREGOS QUE PLATÃO CARACTERIZOU NO LIVRO SÉTIMO DA REPÚBLICA, TAMBÉM OS PORTUGUESES VIVEM NUMA ILUSÃO, PELO MENOS EM RELAÇÃO AO SNS, QUE ACREDITAM SER A ÚNICA SOLUÇÃO PARA UM ACESSO GRATUITO E UNIVERSAL AOS SERVIÇOS DE SAÚDE. PORÉM A LIBERDADE DE ESCOLHA, DINAMIZADA POR UM ESTADO GARANTIA COM INTERVENÇÃO DE MERCADO, PERMITIRIA MELHORES SERVIÇOS E MAIOR RIQUEZA PARA OS CIDADÃOS, PARA O ESTADO E PARA OS PRESTADORES.”

Fotografia por Fernando Piçarra
PAULO KUTEEV MOREIRA
Deputy Head of Unit no European Centre for Disease Prevention and Control(Estocolmo)

“O CONCEITO DE LIBERDADE DE ESCOLHA TEM DE SER TRANSMITIDO Á OPINIÃO PÚBLICA DE FORMA EMOTIVA.”
Fotografia por Fernando Piçarra

SUZANA TAVARES
Professor at the Faculty of Law of Coimbra (FDUC)
“FALAR DE SAÚDE HOJE É FALAR DE SAÚDE COSMOPOLITA. OU SEJA EXISTEM PROBLEMAS MUITO COMPLEXOS PARA O QUAL O SISTEMA JURÍDICO NÃO TEM RESPOSTA. UM DOS EXEMPLOS DESTA INCAPACIDADE É O TRATAMENTO TRANSNACIONAL DE DOENTES.”

Fotografia por Fernando Piçarra

JOHN REID
(Former Secretary of State for Health, England)

“A SOCIEDADE EXIGE MELHORES SERVIÇOS DE SAÚDE, AS EXPECTATIVAS SÃO CADA VEZ MAIS ALTAS E O CONSUMO DE SAÚDE AUMENTA DE DIA PARA DIA. ISTO ACONTECE NO REINO UNIDO MAS TAMBÉM EM PORTUGAL. A NOSSA RESPOSTA FOI O PACIENCE EMPOWERMENT, PELO QUE TAMBÉM EM PORTUGAL A LIBERDADE DE ESCOLHA SERÁ A SOLUÇÃO A CURTO PRAZO.”
Fotografia por Fernando Piçarra

MIRA AMARAL
Former Minister and vice-president of the Forum for Competitiveness

“O FINANCIAMENTO É INDISSOCIÁVEL DA LIBERDADE DE ESCOLHA”

Fotografia por Fernando Piçarra



Fotografia por Fernando Piçarra



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Fotografia por Fernando Piçarra

domingo, 18 de outubro de 2009

III Jornadas de Hospitalização Privada




No âmbito da Conferência da União Europeia de Hospitalização Privada


O Estado Garantia em Portugal e na Europa: do diagnóstico à terapia!


29 e 30 de Outubro de 2009


Centro de Congressos de Lisboa


DIA 1
29 de Outubro


Sessão de Abertura


14 horas
José Sócrates, Primeiro-Ministro
Max Ponseillé, Presidente da UEHP
Teófilo Ribeiro Leite, Presidente da APHP



Painel 1
14h30


Financiamento, liberdade de escolha e concorrência
Liberdade de Escolha e Sustentabilidade
Luís Mira Amaral, Ex-Ministro da Indústria e Energia e Vice-Presidente do Fórum para a Competitividade
John Reid, Ex-secretário britânico da Saúde
Suzana Tavares da Silva, Assistente da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra
Paulo Kuteev Moreira, Deputy Head of Unit no European Centre for Disease Prevention and Control (Estocolmo)


16h30
Coffee-break


Financiamento e Regulação
Álvaro Santos Almeida, Presidente da Entidade Reguladora da Saúde
José Mendes Ribeiro, Consultor em Economia da Saúde
Constantino Sakellarides, Professor da Escola Nacional de Saúde Pública


Moderador/Relator
Carlos Magno, jornalista e comentador político

20h00 Jantar de Gala

DIA 2
30 de Outubro

Painel 2
09h30

E-health, inovação e qualidade: os novos desafios do Estado Garantia na Saúde.
As políticas da inovação
Joaquim Cunha, Health Cluster Portugal – Pólo de Competitividade da Saúde
Guido de Jongh, European Committee for Standardization
Bernd Meurer, presidente da European Confederation of Care Home Organisations
Carlos Tomás, Presidente da Associação Portuguesa de Engenharia e Gestão em Saúde


11h00
Coffee-break


As experiências da inovação
Eduardo Castela, Presidente da Associação Portuguesa de Telemedicina
Fernando Costa Freire, director-geral da Glintt
Manuel Pais Clemente, European Medical Association - Portugal

Moderador/Relator:
Camilo Lourenço, jornalista e comentador da área económico-financeira


09h30
Sessão Paralela: Reunião dos delegados da UEHP


13h00
Almoço


Painel 3
14h30


Saúde na Europa: da harmonia entre sistemas nacionais ao desafio da UE para garantir um só modelo de saúde na Europa.
Juan Guemes Barrios, Conselheiro de Saúde da Região de Madrid
Jens Wernick, Associação Alemã de Hospitais Privados
Fernando Mesa del Castillo, Presidente da Federação Nacional de Clínicas Privadas (Espanha)


Moderador/Relator:
Marina Caldas, editora da Revista Gestão Hospitalar

16h30
Coffee-break


Painel 4
17h00
Portugal: para quando um novo sistema de saúde, com a garantia de sempre?
Arne Björnberg, vice-presidente da Health Consumer Powerhouse
Geert Jan Hamilton, Secretário-geral do Senado do Parlamento Holandês
Maria de Belém Roseira, Ex-Ministra da Saúde
Luís Filipe Pereira, Ex-Ministro da Saúde


Moderador/Relator:
José Manuel Fernandes, Director do Jornal Público

Painel 5
18h30
Sessão de Encerramento
Ana Jorge, Ministra da Saúde
Teófilo Ribeiro Leite, Presidente da APHP

terça-feira, 23 de outubro de 2007



Ministro da Saúde encerrou jornadas da hospitalização privada
O Ministro da Saúde presidiu em Guimarães à cerimónia de encerramento das segundas jornadas da hospitalização privada.
Na sua alocução, Correia de Campos salientou os desafios que se colocam ao sector, salientando os que resultam da livre circulação de pessoas. O Ministro da Saúde lembrou a importância deste assunto, sendo que existem em Portugal cerca de 600 mil emigrantes. E face às novas realidades, Correia de Campos elogiou o modo como o sector privado tem sabido dar respostas de qualidade.No encerramento das jornadas, o Presidente da Associação Portuguesa da Hospitalização Privada, Teófilo Leite, manifestou a certeza de que os privados estão disponíveis para continuar a trabalhar em prol de uma economia desenvolvida.A sessão de encerramento das segundas jornadas da hospitalização privada que decorreram no paço dos Duques de Bragança.

20 de Outubro de 2007
Associação Portuguesa de Hospitalização Privada quer que o Governo autorize faculdades medicina privadas
A Associação Portuguesa de Hospitalização Privada quer que o Governo autorize a criação de faculdades de medicina privadas, por considerar que são possíveis dada existência de unidades de «alta qualidade científica»

«Não faz sentido que haja um êxodo de estudantes de medicina para países estrangeiros quando estão criadas as condições para a criação de faculdades, pelo menos no Porto e em Lisboa», afirmou Pais Clemente, da direcção do organismo, e representante em Portugal da Associação Médica Europeia (EMA).O médico falava à agência Lusa à margem da sessão de encerramento das Jornadas de Hospitalização Privada, organizadas pela Associação Nacional da Hospitalização Privada e que decorreram, durante dois dias, no Paço de Duques de Bragança, com a presença de médicos e gestores de vários países da Europa.A iniciativa foi encerrada pelo ministro da Saúde, Correia de Campos, que, no final, se escusou a prestar quaisquer declarações aos jornalistas.Na opinião de Pais Clemente, existem em Portugal universidades privadas de grande qualidade, o mesmo acontecendo com unidades hospitalares do sector privado, as quais têm condições para criar escolas de medicina com o mesmo nível de exigência científica das públicas.«Os hospitais privados serviriam para a parte prática do ensino no âmbito dos métodos de Bolonha», afirmou, sustentando que, em algumas áreas, o ensino privado poderia superar o público, com novas matérias e disciplinas e mais rápido contacto com os avanços científicos.Pais Clemente lembrou que «há anos atrás foram entregues ao Governo vários projectos nesse sentido», acentuando que não se percebe porque é que a Espanha, a França e outros países europeus têm faculdades privadas, todas acreditadas e de excelência e Portugal não pode.
Lusa/SOL

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

EMPRESAS
Publicado 12 Outubro 2007
Jornal de Negócios
Privados pressionam Estado para mudar sistema de saúde
A Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP) está a pressionar o Estado para fazer mudanças de fundo no Serviço Nacional de Saúde (SNS), de modo a permitir que os cidadãos tenham uma maior capacidade de escolha das unidades de saúde onde querem ser tratados, gerando uma maior concorrência entre os prestadores de cuidados de saúde em Portugal.
Miguel Prado

A Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP) está a pressionar o Estado para fazer mudanças de fundo no Serviço Nacional de Saúde (SNS), de modo a permitir que os cidadãos tenham uma maior capacidade de escolha das unidades de saúde onde querem ser tratados, gerando uma maior concorrência entre os prestadores de cuidados de saúde em Portugal.
Esse é um dos intuitos das II Jornadas de Hospitalização Privada, que a APHP promove em Guimarães no próximo dia 19. O evento deverá receber cerca de 500 participantes e representantes de 4.500 hospitais europeus. Serão apresentados os sistemas de saúde da Holanda, Alemanha e Inglaterra, para sustentar a proposta que o sector privado defende em Portugal.
Resposta APHP - Licenciamento Unidades Privadas de Saúde

Exmo. Senhor Presidente do Conselho Directivo da ACSS, I.P.

12.10.2007

Assunto: Novo sistema de Licenciamento de Unidades Privadas de Saúde – 1.º Lote de Requisitos Técnicos.

Vimos por este meio apresentar as nossas sugestões e comentários ao documento de trabalho identificado em epígrafe, nos termos infra expostos:

1. ÂMBITO E ABRANGÊNCIA

O licenciamento e a fiscalização do exercício da actividade das unidades de saúde deve ser garantia da prestação de serviços com elevados padrões de qualidade, quer no plano das instalações, quer no plano dos recursos técnicos e humanos utilizados.

Contudo é necessário garantir à população em geral que a qualidade da prestação dos serviços de saúde se verifique em todas as unidades de saúde, sem excepção, seja qual for a sua natureza, pública, social ou privada.

O licenciamento deve ser considerado requisito imprescindível para o funcionamento das unidades de saúde e não exclusivamente para as unidades de saúde do sector privado.

Não faz qualquer sentido determinar exigências e requisitos técnicos com aplicabilidade imperativa para o sector privado com fins lucrativos, deixando imunes de qualquer controlo e vigilância os sectores público e social. Ainda que estes últimos prestem serviços em regime de “voluntariado e altruísmo”, essa abnegação não pode, per si, suprir e até justificar a falta de requisitos técnicos mínimos, quando essa falta, no sector privado, pode implicar até o encerramento da unidade.

A aplicabilidade dos requisitos técnicos às unidades de saúde terá de ser geral – todas as unidades de saúde, independentemente da sua natureza jurídica, com ou sem fins lucrativos, integrados ou não no Serviço Nacional de Saúde, que tenham por objecto a prestação de quaisquer serviços médicos ou de enfermagem, com internamento ou sala de recobro, devem obedecer aos mesmos critérios mínimos de qualidade e segurança.

2. LICENCIAMENTO

a) É preciso separar duas fases nitidamente distintas do processo de licenciamento das Unidades de Saúde:

i) 1.ª Fase: Licenciamento da edificação hospitalar (construção propriamente dita). Fase que se pode iniciar com o Pedido de Informação Prévia (PIP) da viabilidade do projecto, análise e aprovação dos projectos de arquitectura e especialidades. Esta fase do licenciamento será da competência exclusiva da Câmara Municipal do local de implantação da Unidade (no âmbito do RJUE – Regime Jurídico da Urbanização e Edificação) que, após recolha de pareceres de outras entidades consultoras, designadamente da DGS – Direcção Geral de Saúde, emitirá uma decisão final com força e carácter vinculativo e termina com a emissão da licença de utilização do edifício.

ii) 2.ª Fase: Licenciamento dos requisitos técnicos hospitalares (equipamentos, segurança e qualidade dos cuidados - competência e idoneidade técnica do corpo clínico). Esta fase final do processo de licenciamento será da competência de uma única Entidade de Saúde Licenciadora que recebe o pedido, avalia, acompanha, vistoria e emite a licença de funcionamento da Unidade Hospitalar - Alvará para Prestação de Serviços e Cuidados de Saúde.

A apreciação do processo pelas Entidades Licenciadoras realizar-se-á sempre numa fase prévia – antes da sua concretização - para que, em tempo útil, as recomendações das Entidades Licenciadoras possam ser integradas nos projectos (construção ou requisitos técnicos), permitindo assim que os trabalhos tenham já um suporte vinculativo que, desde que esteja a ser cumprido, garanta a atribuição das licenças da futura unidade de saúde.


b) Definição de prazos máximos legais para a conclusão das diferentes fases do processo de licenciamento:
As entidades licenciadoras devem obedecer a prazos máximos legais para emitirem pareceres e decisões sob pena de, não o fazendo, as mesmas se considerarem tacitamente deferidas.

c) Comunicabilidade e interdisciplinaridade dos vários serviços das entidades licenciadoras – Actualmente os licenciamentos são da responsabilidade de várias entidades, a maioria das quais pertencente ao Ministério da Saúde (DGS, ARS, Saúde Pública Local, etc.). Essas entidades não comunicam entre si, obrigando à realização de um número excessivo de actos meramente dilatórios e burocráticos (ex.: duplicação de documentos, maior número de vistorias, etc.). Acresce ainda o facto de, não raras vezes, essas entidades terem interpretações distintas e até antagónicas da legislação existente. A concentração e melhor articulação das entidades envolvidas no processo de licenciamento de unidades de saúde permitirá simplificar e desburocratizar o processo e, consequentemente, torná-lo mais célere e eficaz.
(Ex: Os Licenciamentos junto das Câmaras Municipais, SMAS, Entidades fornecedoras de “infra-estruturas base”, tais como Energia, Gás, Águas, Esgotos, Telecomunicações deveriam estar compatibilizados, com fluxogramas iguais para todos os concelhos do País e entidades.)

3. Requisitos Técnicos

Embora não nos tenha sido disponibilizada informação que permita avaliar os anexos inseridos no articulado do diploma, entendemos que a intervenção do processo de licenciamento, no que diz respeito aos requisitos técnicos, deverá fazer-se pela perspectiva dos resultados e não pela imposição de soluções técnicas e funcionais.

O documento apresentado pela ACSS é de um detalhe excessivo apontando, para além dos resultados esperados, as soluções que devem ser utilizadas para os alcançar nomeadamente:
· Define as condições ambientais de temperatura e humidade relativa aos diversos tipos de espaços e apresenta a solução a adoptar: sistema a 4 tubos;
· Obriga à construção de áreas fora da realidade actual, nomeadamente na radiologia em que impõe salas técnicas desde já desenquadradas dos equipamentos existentes;
· Impõe solução de sala de anestesia, embora facultativa, comum a 2 salas de operação e zona de desinfecção em área aberta, o que corresponde a uma solução de organização de circuitos do bloco operatório;

Neste aspecto o novo sistema de licenciamento proposto evidencia falta de flexibilidade relativamente quer a outras soluções existentes quer à inovação tecnológica, tornando-o refém de uma solução de hoje, insensível a novas soluções porventura mais eficientes e seguras ou melhor enquadradas na arquitectura geral de funcionamento do hospital.

O documento preconiza uma solução única para diferentes realidades (ex: um hospital de 500 camas tem exigências diferentes das de um hospital de 50; um hospital criado de um edifício preexistente tem especificidades distintas das de um hospital construído de raiz;…).

Outras especificações técnicas consideradas no diploma, para além dos resultados e parâmetros de desempenho das unidades, a existirem, deverão ter carácter meramente exemplificativo e indicativo.

4. Entrada em vigor da nova legislação – Regime especial

Criação de um regime especial, segundo critérios de equidade, para as unidades de saúde que se encontrem em funcionamento, quer estejam ou não licenciadas, bem como para as unidades que se encontrem em fase de construção à data da entrada em vigor da nova legislação.


Na esperança de que este nosso contributo possa ser útil, manifestamos desde já a nossa disponibilidade para cooperar com a ACSS – Administração Central do Sistema de Saúde na análise mais detalhada deste e outros trabalhos, no sentido de, em parceria, colaborar na promoção do desenvolvimento da qualidade e segurança deste importante sector que é a SAÚDE.

terça-feira, 16 de outubro de 2007


Conferência de imprensa da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada


(16 de Outubro), pelas 11h00
Hotel de Guimarães
Rua Eduardo Almeida, Guimarães




— Apresentação das II Jornadas de Hospitalização Privada, que reúne, no Paço dos Duques de Bragança, em Guimarães, na próxima sexta-feira, os líderes europeus de um universo de 4500 hospitais, 756 mil camas e 1 milhão e meio de funcionários;

— A revolução em curso, em vários sistemas de saúde da Europa (Inglaterra, Holanda e Alemanha), com um só rumo: a liberalização da escolha do prestador dos serviços de saúde. E o contraponto com o situacionismo português;

— A mobilidade dos doentes no espaço europeu: as decisões favoráveis do Tribunal Europeu de Justiça e a indefinição governamental;

— A mudança de paradigma da hospitalização privada: a constituição de centros de excelência em várias especialidades médicas.


A Saúde esgota, esta semana, entre 16 e 20 de Outubro,
as camas hoteleiras na cidade berço.


Guimarães acolhe sexta-feira os líderes europeus de um universo de 4500 hospitais, 756 mil camas e 1 milhão e meio de funcionários

No âmbito do Encontro de Outono da União Europeia de Hospitalização Privada, a Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP) organiza, sexta-feira (19 de Outubro de 2007), no Paço dos Duques de Bragança, em Guimarães, as II Jornadas de Hospitalização Privada. A iniciativa, que contará com a presença do Ministro da Saúde, António Correia de Campos, bem como dos líderes europeus e brasileiros da hospitalização privada, revelará aos portugueses que poderiam beneficiar de um sistema de saúde de maior qualidade, se Portugal acompanhasse a revolução em curso em vários sistemas europeus de saúde, designadamente na Inglaterra, Holanda e Alemanha.


Nelson Soares
Assessor de Comunicação

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

II Jornadas APHP

 
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