terça-feira, 23 de outubro de 2007



Ministro da Saúde encerrou jornadas da hospitalização privada
O Ministro da Saúde presidiu em Guimarães à cerimónia de encerramento das segundas jornadas da hospitalização privada.
Na sua alocução, Correia de Campos salientou os desafios que se colocam ao sector, salientando os que resultam da livre circulação de pessoas. O Ministro da Saúde lembrou a importância deste assunto, sendo que existem em Portugal cerca de 600 mil emigrantes. E face às novas realidades, Correia de Campos elogiou o modo como o sector privado tem sabido dar respostas de qualidade.No encerramento das jornadas, o Presidente da Associação Portuguesa da Hospitalização Privada, Teófilo Leite, manifestou a certeza de que os privados estão disponíveis para continuar a trabalhar em prol de uma economia desenvolvida.A sessão de encerramento das segundas jornadas da hospitalização privada que decorreram no paço dos Duques de Bragança.

20 de Outubro de 2007
Associação Portuguesa de Hospitalização Privada quer que o Governo autorize faculdades medicina privadas
A Associação Portuguesa de Hospitalização Privada quer que o Governo autorize a criação de faculdades de medicina privadas, por considerar que são possíveis dada existência de unidades de «alta qualidade científica»

«Não faz sentido que haja um êxodo de estudantes de medicina para países estrangeiros quando estão criadas as condições para a criação de faculdades, pelo menos no Porto e em Lisboa», afirmou Pais Clemente, da direcção do organismo, e representante em Portugal da Associação Médica Europeia (EMA).O médico falava à agência Lusa à margem da sessão de encerramento das Jornadas de Hospitalização Privada, organizadas pela Associação Nacional da Hospitalização Privada e que decorreram, durante dois dias, no Paço de Duques de Bragança, com a presença de médicos e gestores de vários países da Europa.A iniciativa foi encerrada pelo ministro da Saúde, Correia de Campos, que, no final, se escusou a prestar quaisquer declarações aos jornalistas.Na opinião de Pais Clemente, existem em Portugal universidades privadas de grande qualidade, o mesmo acontecendo com unidades hospitalares do sector privado, as quais têm condições para criar escolas de medicina com o mesmo nível de exigência científica das públicas.«Os hospitais privados serviriam para a parte prática do ensino no âmbito dos métodos de Bolonha», afirmou, sustentando que, em algumas áreas, o ensino privado poderia superar o público, com novas matérias e disciplinas e mais rápido contacto com os avanços científicos.Pais Clemente lembrou que «há anos atrás foram entregues ao Governo vários projectos nesse sentido», acentuando que não se percebe porque é que a Espanha, a França e outros países europeus têm faculdades privadas, todas acreditadas e de excelência e Portugal não pode.
Lusa/SOL