Associação Portuguesa de Hospitalização Privada quer que o Governo autorize faculdades medicina privadas
A Associação Portuguesa de Hospitalização Privada quer que o Governo autorize a criação de faculdades de medicina privadas, por considerar que são possíveis dada existência de unidades de «alta qualidade científica»
«Não faz sentido que haja um êxodo de estudantes de medicina para países estrangeiros quando estão criadas as condições para a criação de faculdades, pelo menos no Porto e em Lisboa», afirmou Pais Clemente, da direcção do organismo, e representante em Portugal da Associação Médica Europeia (EMA).O médico falava à agência Lusa à margem da sessão de encerramento das Jornadas de Hospitalização Privada, organizadas pela Associação Nacional da Hospitalização Privada e que decorreram, durante dois dias, no Paço de Duques de Bragança, com a presença de médicos e gestores de vários países da Europa.A iniciativa foi encerrada pelo ministro da Saúde, Correia de Campos, que, no final, se escusou a prestar quaisquer declarações aos jornalistas.Na opinião de Pais Clemente, existem em Portugal universidades privadas de grande qualidade, o mesmo acontecendo com unidades hospitalares do sector privado, as quais têm condições para criar escolas de medicina com o mesmo nível de exigência científica das públicas.«Os hospitais privados serviriam para a parte prática do ensino no âmbito dos métodos de Bolonha», afirmou, sustentando que, em algumas áreas, o ensino privado poderia superar o público, com novas matérias e disciplinas e mais rápido contacto com os avanços científicos.Pais Clemente lembrou que «há anos atrás foram entregues ao Governo vários projectos nesse sentido», acentuando que não se percebe porque é que a Espanha, a França e outros países europeus têm faculdades privadas, todas acreditadas e de excelência e Portugal não pode.
Lusa/SOL
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1 comentário:
Estou plenamente de acordo com o Dr.Pais Cemente,é que abrindo universidades privadas para medicina as mesmas iriam superar as do público.
Pergunto aos srs Doutores se por acaso não têm filhos que tenham grande vocação para medicina ou se preferem viver longe dos filhos, o que não é o caso de muitos portugueses, e mais aproveito ainda para perguntar aos mesmos com que média entraram para a faculdade.
É que os médicos que eu conheço entraram com médias de 13 e 14, e hoje são óptimos profissionais.
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